De madrugada o Mundo inteiro tem outra cor, outro cheiro, outro sentido...
Há madrugadas amargas, findadas em solidão à beira mar, com o sabor salgado das lágrimas misturado com salpicos de mar.
Há madrugadas doces, com o suave respirar de um ser amado junto a nós.
Há madrugadas enevoadas, entre o fumo dum cigarro e o álcool turvando os sentidos.
Há madrugadas cansadas, com corpos abandonados entre odores de sexo.
Tantas e tantas madrugadas tão diversas que tantos de nós vivemos...
Eu...
Eu apenas sei viver na madrugada!
Na madrugada não há passado, nem futuro, apenas o difuso e incerto momento.
Na madrugada o sonho completa o que a vista não alcança.
Na madrugada a vida é vivida e não pensada.
Na madrugada não vemos... sentimos.
Não pensamos... pressentimos.
Na madrugada não devemos... apenas queremos.
Na madrugada não há lógicas... há sentidos.
Na madrugada... sou LIVRE.
E quando o dia nasce...
Os grilhões da prisão de novo se abatem sobre mim.
Com a luz do dia... chegam as trevas da alma.
Até à próxima madrugada...
Onde as trevas da alma se desvanecem na escuridão da noite, e o animal em mim contido se liberta!
Na madrugada...
Há madrugadas amargas, findadas em solidão à beira mar, com o sabor salgado das lágrimas misturado com salpicos de mar.
Há madrugadas doces, com o suave respirar de um ser amado junto a nós.
Há madrugadas enevoadas, entre o fumo dum cigarro e o álcool turvando os sentidos.
Há madrugadas cansadas, com corpos abandonados entre odores de sexo.
Tantas e tantas madrugadas tão diversas que tantos de nós vivemos...
Eu...
Eu apenas sei viver na madrugada!
Na madrugada não há passado, nem futuro, apenas o difuso e incerto momento.
Na madrugada o sonho completa o que a vista não alcança.
Na madrugada a vida é vivida e não pensada.
Na madrugada não vemos... sentimos.
Não pensamos... pressentimos.
Na madrugada não devemos... apenas queremos.
Na madrugada não há lógicas... há sentidos.
Na madrugada... sou LIVRE.
E quando o dia nasce...
Os grilhões da prisão de novo se abatem sobre mim.
Com a luz do dia... chegam as trevas da alma.
Até à próxima madrugada...
Onde as trevas da alma se desvanecem na escuridão da noite, e o animal em mim contido se liberta!
Na madrugada...
Já imaginava que o inicio deste espaço, tivesse como tema "A Madrugada", pois esse é o teu "habitat" natural....
ResponderExcluirConcordo com algumas coisas que dizes, tambem gosto da madrugada, porem tento não perder o contacto com o mundo real, pois de madrugada, vive-se um mundo de "fantasia".... O mundo real, a realidade deve ser vivida e encarada, cara a cara... A madrugada é muitas vezes o refugio para quem, por um motivo ou outro tenta fujir a realidade do dia a dia...
Viver só na madrugada é para quem tem de algum modo, "medo" de viver a triste realidade...
A madrugada não deve ser vivida como uma "religião" ou modo de vida, deve ser saboreada em pequenas doses, para evitar o "Vicio", "vicio" esse que nos rouba a lucidez da realidade do dia a dia...
Abraço e parabens pelo espaço...
Já esperava algo deste genero de ti a algum tempo.
CB
Que bonito! não sabia que tinhas esses dotes! beijinhos ,saudades aqui do Algarve
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